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| Foto: Lívia Villas Boas / CBF |
O Brasil começou em ritmo acelerado, abriu 2 a 0 com gols de Kerolin e Luany, dominou boa parte do primeiro tempo e empolgou. Mas, como tem sido frequente contra grandes seleções, o ótimo desempenho não se traduziu em resultado. A França cresceu, aproveitou as chances que teve e virou o jogo por 3 a 2 nesta sexta-feira (27), em Grenoble, no último amistoso preparatório antes da Copa América.
A Seleção Brasileira fez um primeiro tempo agressivo, de alta intensidade. Kerolin foi o nome da etapa inicial: fez um gol e deu assistência para Luany ampliar. O placar de 2 a 0 em apenas 11 minutos parecia promissor, mas a equipe não aproveitou as demais oportunidades. A França diminuiu com Geyoro ainda na primeira etapa, em um momento de pressão que anunciava a virada.
No segundo tempo, o Brasil voltou bem, mas seguiu desperdiçando chances. Do outro lado, a França foi eficiente. Geyoro empatou e Katoto, em linda jogada construída por Cascarino, decretou a virada. O técnico Laurent Bonadéi fez mudanças que surtiram efeito, enquanto Arthur Elias demorou a mexer — e viu a Seleção cair fisicamente e emocionalmente.
Apesar da derrota, Kerolin teve atuação de destaque. Em entrevista após o jogo, reconheceu a responsabilidade das atacantes na falta de aproveitamento ofensivo e ainda fez um gesto tocante ao enviar uma mensagem de solidariedade à família da jovem Juliana Marins, brasileira que faleceu no Monte Rijani, na Indonésia.
“O Brasil foi muito superior no primeiro tempo. Chamo a responsabilidade para as atacantes, inclusive eu. Tínhamos que caprichar e fazer os gols. Se a gente fizesse três ou quatro, o jogo seria completamente diferente. A França foi mais eficiente. Saio muito orgulhosa do time pela postura.”
– Kerolin, atacante da Seleção Brasileira
A Seleção volta a campo em julho, já pela Copa América, buscando corrigir os erros e manter os bons sinais deixados na partida diante de uma das seleções mais fortes do mundo.
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